A segurança da stevia

A stevia é segura para o consumo humano

Os extratos de folhas de stevia de alta pureza são usados como ingredientes edulcorantes de base vegetal e zero calorias em todo o mundo. Esses extratos, quimicamente conhecidos como glicosídeos de esteviol, foram rigorosamente testados e considerados seguros para consumo humano por mais de 200 estudos de pesquisa revisados por pares e publicados. Agências reguladoras do mundo inteiro também concluíram que o extrato de folhas de stevia de alta pureza é seguro para uso como edulcorantespela população em geral.

Em 2008 e 2009, respectivamente, a Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e o Food and Agriculture Organization/World Health Organization’s Joint Expert Committee on Food Additives (JECFA), um painel global de especialistas em segurança de aditivos alimentares administrado conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura e pela Organização Mundial da Saúde, aprovaram para consumo humano os glicosídeos de esteviol de alta pureza como ingrediente não médico e calcularam sua ingestão diária aceitável (IDA).

Ingestão diária aceitável

A ingestão diária aceitável é a quantidade de uma substância que as pessoas podem consumir por dia em alimentos ou bebidas ao longo de toda a sua vida sem nenhum risco significativo para a saúde. A IDA (ingestão diária aceitável) definida para os glicosídeos de esteviol é expressada em equivalentes de esteviol de 4 miligramas por quilo de peso corporal por dia. Isso equivale a aproximadamente 12mg de extratos de stevia de alta pureza por quilo de peso corporal por dia.

Para termos uma noção exata da IDA dos glicosídeos de stevia de alta pureza, uma pessoa de 70 kg precisaria consumir aproximadamente 40 sachês de um adoçante de mesa à base de stevia por dia para o resto da vida para atingir a IDA. A IDA foi estabelecida com um fator de segurança de 100, que inclui um fator de 10 vezes para explicar as potenciais diferenças entre humanos e outras espécies animais usadas em testes toxicológicos, e um fator de 10 vezes para explicar as potenciais diferenças dentro da população humana (entre crianças e adultos, por exemplo).

Assim, no estabelecimento da IDA, abordou-se proativamente qualquer potencial aumento da suscetibilidade aos glicosídeos de esteviol por parte das crianças em comparação com os adultos. Além disso, é importante ressaltar que alguns dos estudos utilizados para definir a IDA demonstraram que doses diárias de glicosídeos de esteviol de até 1.000 miligramas por pessoa/dia foram bem toleradas por pessoas saudáveis com metabolismo normal da glicose e por indivíduos portadores de diabetes tipo 2.

A folha inteira da stevia e seu extrato bruto não são o mesmo que o extrato das folhas de stevia de alta pureza

Antigamente, as folhas de stevia eram postas para secar e usadas para adoçar chás e medicamentos. Atualmente, os extratos brutos da stevia ainda são vendidos como suplementos dietéticos em alguns países. Contudo, até o momento, o que já foi avaliado e aprovado para uso como ingrediente em alimentos e bebidas pelas principais agências reguladoras do mundo é a stevia no formato de extrato das folhas de stevia de alta pureza. Para uma análise aprofundada da segurança da stevia, consulte o parecer científico da European Foods Safety Authority

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A stevia é segura para toda a família

A vida pode ser um pouco mais doce quando você escolhe alimentos e bebidas adoçados com stevia, edulcorante vegetal sem calorias para sua família. A stevia tem sido usada como edulcorante de origem natural em alimentos e bebidas há centenas de anos na América do Sul. Ela foi inicialmente comercializada como adoçante no Japão na década de 1970 e, até o momento, os extratos das folhas de stevia de alta pureza estão aprovados para uso em uma ampla seleção de categorias de alimentos e bebidas em mais de 150 países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Índia, China, Malásia e muitos mais. E o número de novos países vem aumentando.

Os especialistas concordam que a stevia é segura para todos, inclusive crianças, diabéticos, grávidas e lactantes, e que oferece muitos benefícios:

 

  • O extrato das folhas de stevia é de origem natural e provém da planta conhecida como stevia
 
  • A stevia não contém calorias, de modo que permite desfrutar do sabor doce sem as calorias indesejadas
 
  • A stevia contribui para baixar a glicose sanguínea quando usada para substituição de açúcares, carboidratos e calorias na dieta que busca alimentos e bebidas com menos açúcares e calorias reduzidas
 
  • Por si só, a stevia não aporta carga glicêmica
 
  • A stevia não contribui para cáries dentárias

 

Estimativas da ingestão de stevia em todo o mundo indicam que é improvável que adultos ou crianças (inclusive adultos e crianças diabéticos) excedam a ingestão diária aceitável (IDA).

 

A stevia é segura para grávidas e lactantes

Assim como em muitas outras fases da vida, durante a gravidez as mulheres às vezes podem ter o desejo de um doce. A stevia pode ser a aliada ideal: é um edulcorante de origem natural que não aporta calorias e está disponível em uma ampla variedade de bebidas e produtos alimentícios. Além disso, as mulheres que apresentam diabetes gestacional precisam monitorar de perto a ingestão de todos os carboidratos durante a gravidez. Por não ter efeito independente sobre os níveis de glicose nem de insulina no sangue, mas poder contribuir para baixar os níveis de glicose quando usada para substituição de açúcares, carboidratos e calorias em alimentos e bebidas, a stevia pode ser uma ótima alternativa aos edulcorantes nutritivos durante a gravidez.

As mulheres podem sentir-se seguras sabendo que várias organizações reguladoras do mundo, como o JECFA, a European Food Safety Authority (EFSA) e a FDA norte-americana, revisaram as evidências de segurança e determinaram que o uso do extrato de stevia de alta pureza é seguro para a população em geral, inclusive para grávidas, lactantes e crianças quando consumido dentro dos níveis recomendados.

Apesar da notória segurança da stevia, alguns questionaram se ela causa infertilidade. Não há evidências científicas relativas aos extratos das folhas de stevia de alta pureza que respaldem essa suspeita. Os estudos de fertilidade que foram questionados no passado usavam extratos brutos de stevia, que diferem em sua forma do extrato das folhas de stevia de alta pureza globalmente aprovado para uso em alimentos e bebidas. Estudos com o extrato das folhas de stevia de alta pureza não observaram efeitos adversos na fertilidade, na gravidez nem na lactação, mesmo em altas doses. Todas as informações contidas neste site referem-se ao extrato das folhas de stevia de alta pureza. 

 

Selo de aprovação da stevia

Abaixo, a tabela indica os países e o mapa ilustra, em verde, as regiões e países que já aprovaram e/ou adotaram o uso de extratos das folhas de stevia de alta pureza.

Várias das principais organizações reguladoras globais, entre as quais o Food and Agriculture Organization/World Health Organization’s Joint Expert Committee on Food Additive (JECFA), a European Food Safety Authority (EFSA), a Food and Drug Administration (FDA) e a Food Standards Australia New Zealand (FSANZ), determinaram a segurança do extrato das folhas de stevia de alta pureza para consumo por crianças, adultos e populações especiais.

Organizações líderes que apoiam a segurança e os benefícios da stevia (acalórica e de origem natural) e outros edulcorantes de baixas calorias:

Academy of Nutrition and Dietetics  |  American Diabetes Association  |  American Heart Association  |  Calorie Control Council  |  European Food Information Council
International Food Information Council (IFIC)  |  Institute of Food Science And Technology

Outras fontes de ciência e pesquisa da stevia

Dieta, metabolismo & gestão de peso

Avaliação do Ciclo de Vida da Redução de açúcares | 2022

O que é Stevia?

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REFERÊNCIAS

1 - JECFA. 73º encontro, Compendium of Food Additive Specifications. Monografia. 2010;17-22.

2 - JECFA. 84º encontro. Compendium of Food Additive Specifications. Monografia 20. 2017.

3 - Organização Mundial da Saúde. WHO calls on countries to reduce sugar intake among adults and children. 2015. Disponível em: http://health.gov/dietaryguidelines/2015/guidelines/.

4 - Gibson S, et al. What can the food and drink industry do to help achieve the 5% free sugars goal? Perspect Public Health. 2017 Jul;137(4):237-247. http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2015/sugar-guideline/en/

5 - Organização Mundial da Saúde. Facts and figures on childhood obesity. 2017. Disponível em: http://www.who.int/end-childhood-obesity/facts/en/

6 - Ervin RB, et al. Consumption of added sugar among U.S. children and adolescents, 2005–2008. Resumo de dados nº 87 do NCHS. Hyattsville, MD: National Center for Health Statistics. 2012. Disponível em: https://www.cdc.gov/nchs/products/databriefs/db87.htm

7 - US Department of Health and Human Services and US Department of Agriculture. 2015–2020 Dietary Guidelines for Americans. 8ª edição. Dezembro de 2015. Disponível em: http://health.gov/dietaryguidelines/2015/guidelines/.

8 - Gibson S, et al. What can the food and drink industry do to help achieve the 5% free sugars goal? Perspect Public Health. 2017 Jul;137(4):237-247. Disponível em: http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1757913917703419

 

Selo de aprovação:

9 - Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA). Safety Evaluation of Certain Food Additives. Steviol Glycosides. Adendo 60 da WHO Food Additive Series. 2009.

10 - Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA). 84º encontro. Compendium of Food Additive Specifications. Monografia 20. 2017.

11 - EFSA (European Food Safety Authority). Scientific Opinion on the safety of steviol glycosides for the proposed uses as a food additive. EFSA J. 2010;8:1–84.

 

12 - Martyn D, et. al. Low-/No-Calorie Sweeteners: A Review of Global Intakes. Nutrients 2018;10:357. Disponível em: http://www.mdpi.com/2072-6643/10/3/357.

 

*Geralmente, edulcorantes não são recomendados para recém-nascidos, bebês e crianças muito pequenas/pequenas devido a sua maior necessidade de energia e ao foco no crescimento ideal.